domingo, 12 de maio de 2019

História - Kemco



Em 1985 a Nintendo começa o seu reinado de sucesso com o NES, e a KEMCO Corporation seria uma das primeiras empresas licenciadas pela Nintendo, e dessa parceria surgiu alguns bons jogos, e aqui vamos contar um pouco dessa história, tão antiga quanto esse que vos escreve.



A Kemco


Conhecida também como Kotobuki System Co Ltd, nossa conhecida Kemco surgiu em 1984 no Japão como uma empresa desenvolvedora e também publicadora de jogos eletrônicos em geral. A Kemco na verdade é uma subsidiária da Kotobuki Engineering & Manufacturing Co Ltd.  Sua sede nesse momento se situava em Sakai, na cidade de Hiroshima.



A Kemco foi uma das primeiras empresas autorizadas a produzir games para a Nintendo, e assim nasceria alguns grandes clássicos para o console da gigante japonesa. Com isso em 1985 a empresa começava a produzir games para o Nes


A primeira aparição da empresa no Nes não foi uma produção, mas sim um licenciamento para o jogo Space Hunter  lançado em 1986, sendo seguido por Toki no Tabibito -Time Stranger em Dezembro de 1986, sendo esses os primeiros games da Kemco.



Em 1988 a empresa se expande e com isso firma acordo com a Nintendo of América e começa a ser conhecida no ocidente, e seria no ocidente que a empresa se consolidaria alcançando um grande sucesso com alguns ótimos jogos.  Um desses jogos seria Top Gear que se tornaria um dos jogos mais amados do Super Nintendo se tornando uma franquia de 3 jogos, todos muito bem sucedidos.


Um jogo que eu não poderia deixar de citar por estar intimamente ligado a minha paixão por RPGs, é Dragon View, um grande presente que a Kemco nos trouxe. Pessoalmente gosto muito do game apesar de reconhecer todas suas fraquezas, principalmente no enredo. Mas deixo aqui minha homenagem pessoal.


Em 1994, após quase 10 anos de parceria e fidelidade a Nintendo, a empresa sai dos braços da gigante japonesa e cai nos braços da Sony, firmando um contrato de licenciamento, e assim sendo fechando um ciclo com a Nintendo. A Kemco produziu cerca de 38 jogos para todos os consoles da Nintendo até Outubro de 2004. A empresa também fez port cerca de 25 jogos para os consoles Nintendo


Além disso a KEMCO também licenciou muitos jogos para os consoles Nintendo comprovando a farta parceria entre as empresas. Como dizemos acima em 1994 a Kemco passa a trabalhar com a Sony e o Playstation. Em 1996 a empresa cria a sua própria engine baseada na família UNIX (SUN), e com isso passou a produzir e vender jogos para a família Playstation. O primeiro jogo lançado seria Kid Klown in Crazy Chase 2: Love Love Hani Soudatsusen em Dezembro de 1996


Em 2000 a Kemco começa a trabalhar com  Microsoft na Ásia, passando e ser licenciada oficialmente para trabalhar com jogos do console estreante da gigante dos computadores. Em 2001, a Kemco expande seu negócios e inaugura a sua filial no território americano. 


O mais interessante disso é que essa filial é totalmente independente da sede japonesa, e tem seu foco principal em estabelecer a empresa tanto no território americano, quanto na Europa. Em 2009 / 2010 a empresa passa a trabalhar com dispositivos Ipod / Ipad e dispositivos Android, dando assim início a um novo segmento dentro da empresa.


Os Jogos

Vamos agora conhecer alguns jogos em que a Kemco produziu ou licenciou, vou deixar aqui os que segundo a mídia são os mais relevantes e claro, os que eu gosto.

Dragon View

Dragon View é um jogo de RPG tradicional, aonde seu intuito é se aventurar por uma terra cheia de inimigos atrás de um bruxo malvado que raptou sua namorada. O jogos faz uso do chip FX.

 Frane: Dragon's Odyssey

Nesse jogo de 2019 você assume o papel de Kunah, um garoto da tribo dos dragões que deve embarcar em uma jornada para proteger a menina Vanneth, do clã dos anjos, derrotando inimigos usando artes secretas de sua ancestralidade.

 As Divine Hearts

Aqui mais um bom RPG da Kemco, com uma boa historia e uma jogabilidade bem definida, o jogo é bem honesto e não deixa o fã do gênero na mão.

Top Gear 2

Se não é melhor que o primeiro, também não fica devendo nada. básico para qualquer gamer.

 Top Gear

Clássico absoluto e inegável.

 Dimension Cross

Em pré lançamento, ja pode ser feito registro. Esse game é para IOS e Android.


Bom meus amigos, essa foi uma breve e resumida história da Kemco, pra vocês que não conhecem a empresa, ou conhecem apenas os jogos mais recentes, tente conferir algo dos consoles anteriores, tenho certeza que você vai gostar de muita coisa.

Abraço amigos.

Gameplay - Metro Last Light [Playstation 4]

Fantástico jogo para Playstation 4, Metro Last Light tem uma historia muito boa principalmente para que gosta de Sci-Fi, ambientado em um mundo pós apocalíptico aonde as pessoas vivem nos subterrâneos devido a uma contaminação radiativo global, o jogo nos oferece, tensão, ação e suspense em doses insanas.


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Confira abaixo nossa aventura pelo universo do Metro Last Light.



1. A Train to the Past



2. The Enemy of my Enemy



3. Bridge



4. Road for Two - 1/2



5. Road for Two 2/2



6. City of Phantons



7. Red Square 1/2



8. Red Square 2/2



9. The Garden



10. Last Battle 1/2



11. Last Battle 2/2



12. Reich



13. A Friend



14. Trought the Darkness



15. A Path Trought the Light



16. Theater



17. Betrayal



18. Church



19. Prologo



20. Intro



21. Escape



22. Red Line



23. Hot Porsuit



24. Bandits



25; Dark Waters




26. Venice



27. Marshes






Gameplay - Dead Nation Apocalypse Edition [PS4/PSV]



Salve, salve galera, chegando aqui na área com mais um Gameplay / Detonado pra vocês. Dessa vez vamos detonar alguns zumbis, explodir alguns carros, abrir alguns baus e principalmente sobreviver a um apocalipse zumbi.



Você deve estar achando que é um detonado de algum Resident Evil, mas não, pelo menos ainha (aguardem....). vamos nos aventurar pelas fases cheias de ação do Dead Nation: Apocalipse Edition para Playstation 4, Playstation 3 e Playstation Vita.



Nesse detonado vamos estar mostrando como chegar ao final do jogo vivo e sem arrancar os cabelos, já que se você gosta de pelo menos jogar seus games no nível ''Normal'', o jogo oferece uma dificuldade até que desafiadora. Vamos passar por todas as fases do jogo e salvar nossa pele nesse desastre catastrófico que assolou nosso tão amado e cuidado planeta.



Confira abaixo nosso Gameplay e divirta-se, não deixe de nos acompanhar nosso canal no Youtube e se inscrever. Abraço e bora jogar...




Detonado Dead Nation: Apocalipse Edition Parte: 01

                                    Detonado Dead Nation: Apocalipse Edition Parte: 02

Detonado Dead Nation: Apocalipse Edition Parte: 03

Detonado Dead Nation: Apocalipse Edition Parte: 04

Detonado Dead Nation: Apocalipse Edition Parte: 05

Detonado Dead Nation: Apocalipse Edition Parte: 06

Detonado Dead Nation: Apocalipse Edition Parte: 07

Detonado Dead Nation: Apocalipse Edition Parte: 08

Detonado Dead Nation: Apocalipse Edition Parte: 09

Detonado Dead Nation: Apocalipse Edition Parte: Final




sábado, 11 de maio de 2019

Análise - Countdown Vampires [PSone]




Countdown Vampires é um Excelente game de terror, ofuscado pelo grande sucesso que Resident Evil fazia na época. Mas se você ainda procura por algo que não encontrou na série da Capcom, Countdown Vampires pode te trazer grandes surpresas, boas e más. Nesse Review vamos abordar alguns dos melhores e piores momentos desse grande game.


Contdown Vampires conta a história do detetive Keith J. Snyder, um policial recém contratado para trabalhar em um novo cassino ambientado em filmes de terror tipo B. Essa introdução da história é contada através de uma ótima CG logo de início (típico da época em que as CGs tinham um grande peso nos jogos).




Tudo parece tranquilo mas acaba acontecendo um incêndio, e junto com o incêndio é instalado o caos, quando um grupo começa a agir de maneira estranha, vomitando um líquido negro sobre as pessoas e as transformando em  uma espécie de vampiros. Nesse momento você entra controlando nosso policial e parte atrás de uma maneira de sobreviver e por consequência descobrir o que está acontecendo.

Um detalhe crucial e extremamente interessante e que você tem a possibilidade de salvar as pessoas ao invés de executá-las. Você inicia o game com uma pistola com dardos tranquilizantes (cortesia de um segurança do cassino), e um leva infinita de água benta!?!!. Com o avançar da história você vai se deparar com inimigos que não poderão ser purificados com água, mas sim com um arsenal pesado que você vai adquirir durante o jogo.



Tanto os inimigos mais frágeis quanto os mais fortes tem mais agressividade que os zumbis de RE, esse é um ponto positivo no game, ele oferece um pouco mais de dificuldade que muitos jogos do gênero.
Também existe uma boa diversidade de inimigos, que acabam dando um pouco mais de estratégia ao game, já que para cada inimigo certa arma é mais adequada, e as armas também dão as caras em vários estilos, desde a básica semi automática, e metralhadoras pesadas e lança granadas.



Graficamente falando o game tem aqui seus pontos negativos, apesar de não ser nada grotesco, o game sofre com alguns cenários com baixa qualidade e personagens com sprites pobres e mal construídos.
Alguns ângulos de câmera acabam atrapalhando e deixando as coisas confusas, com inimigos fora do ângulo da câmera e itens escondidos de forma a não sabermos aonde estão exatamente. Aliás, os itens são uma curiosidade a parte, todos eles vem cuidadosamente embalados em caprichados pacotes amarelo, ou seja você não sabe se é munição, item de cura ou algum documento antes de pegar.

Ainda dentro da análise de gráficos, outro ponto pobre são as dublagens, realmente nesse ponto o negócio ficou ruim, até por que a qualidade das CGs são muito boas o que realça mais ainda a precariedade da interpretação, principalmente da Misato, como ficou ruim.



Na parte sonora o game é comum e mantém a tradição dos games do gênero com poucos sons e quando há música, ela tenta passar um clima de tenção, Terror ou ansiedade, nada de novo ou sequer com uma qualidade mais apurada.Outro problema em Countdown Vampires é o fator replay, apesar do game contar com dois CDs, o game é relativamente curto podendo ser terminado em 5 horas tranquilamente (sem uso de detonados ou Gameplay), e o fator replay é baixíssimo, já que mesmo fazendo o melhor final do game, os agrados no final não faram sua segunda jogada mais prazerosa que a primeira. Como citado o game tem um final bom e um ruim, mas a diferença entre eles não vale uma segunda partida.



Resumindo, Countdown Vampires é um game mediano, e jogadores que não curtem o gênero Survival Horror, provavelmente não vão passar a gostar jogando esse game, pelo contrário, podem odiar mais ainda. O jogo tem bons momentos, mas também falha em muitas coisas.

Se você é um fã de RE e ainda esta procurando por algo diferente e não conhece o game, vale a tentativa, você tem boas chances de gostar do game, e com certeza vai enriquecer sua enciclopédia gamer, pra bem ou pra mal, se você quer apenas conhecer o game sem jogar, ou jogar e terminar o mais breve possível, confira nossa Gameplay AQUI com os dois finais e todos os puzzles do game.

Abaixo deixo as notas que o game recebeu até esse momento no Metacritic, que pra quem conhece, é um meio mais justo de se avaliar um game. Espero que tenham gostado dessa breve análise.




Abraço a todos.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

Gameplay - Until dawn [Playstation 4]

Game de terror com um gênero amado por uns e odiado por outros, Until Dawn vem com uma narrativa muito parecida com os games da "Telltale", mas com mais interatividade e um clima de terror de filme para adolescentes. Vamos acompanhar nessa Gameplay, toda a aventura e desfecho desse ótimo game de terror.


Gameplay - Until Dawn - Parte 1: O Analista [Playstation 4]


Gameplay - Until Dawn - Parte 2: Ciúmes [Playstation 4]



Gameplay - Until Dawn - Parte 3: Isolamento [Playstation 4]



Gameplay - Until Dawn - Parte 4: Lealdade [Playstation 4]



Gameplay - Until Dawn - Parte 5: Pavor [Playstation 4]



Gameplay - Until Dawn - Parte 6: Psicose [Playstation 4]



Gameplay - Until Dawn - Parte 7: Violência [Playstation 4]



Gameplay - Until Dawn - Parte 8: Revelação [Playstation 4]



Gameplay - Until Dawn - Parte 9: Karma [Playstation 4]



Gameplay - Until Dawn - Parte 10: Determinação [Playstation 4]


Essa foi nossa Gameplay do Until Dawn para Playstation 4. Não deixe de acompanhar nosso canal e conferir nossa Playlists, com games de todas as plataformas.

Abraços.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

História - Master System da Sega




"Console desbravador da SEGA foi um guerreiro mas acabou subjugado pela gigante Nintendo, mas a sua existência nos brindou com grandes jogos e marcou a vida de muitos gamers" O console foi marcante e foi em alguns países foi um grande sucesso.

Especificações:
Geração: 3ª
Lançamento: 20/10/1985 (JP), 06/1986 (EUA), 09/1987 (Europa), 04/09/1989 (Brasil)
Descontinuado em: 1989 (Japão), 1992 (EUA), 1996 (Europa)
Desenvolvedor: Sega
Design: Hideki Sato
CPU: 8-bit Zilog Z80, à 3.58 MHz (3.579545 MHz)
Gráficos: NTSC ou PAL, baseado no chip de vídeo TMS9918
Resolução: 256 x 192 e 256 x 224. PAL/SECAM suporta 256 x 240; 64 sprites simultâneos, de 8 x 8 e 8 x 16; 64 cores, sendo até 32 simultâneas (16 para sprites e backgrounds e 16 só para backgrounds).
Memória: ROM 128K bits, RAM 64K Bits; Vídeo 128K bits
Áudio: SN76489, 4 canais mono (3 ondas quadradas, 1 ruído branco), 3 geradores de tom de 10 oitavas cada, 1 gerador de ruído branco (adicional: 9 canais de tom ou 6 canais de tom + 5 canais de percussão pelo chip Yamaha YM2413, nas versões japonesa e coreana).
Mídia: cartuchos de 44 pinos (Japão e Coreia do Sul) ou 50 pinos (demais regiões), Sega Game Card. Algumas versões da Tec Toy não tem slot (só jogos na memória).
Venda Estimada: +- 12 milhões
Jogo mais vendido: Alex Kidd in Miracle World (mundo) / Castle of Illusion (Brasil).
Lema: “Now, there are no limits” / “É um jogo, mas poderia ser verdade” (Brasil)


A gigante SEGA já era uma referência no ramo de árcades e até tinha se aventurado nas residências ao redor do mundo, mas sempre sem sucesso, nem mesmo em sua terra natal ele conseguiu se destacar e na América dominada pela mão de ferro da Nintendo também não houve grande receptividade, isso graças a política conservadora da Nintendo para com os produtores e também pelo fato do Nintendinho estar em quase todos os lares de quem se propunha a ter um vídeo game.
O console tinha mais poder que o seu rival, mas isso não foi suficiente para que a SEGA conseguisse fazer frente ao Nintendinho, e a empresa só conseguiu algum reconhecimento em mercados aonde a Nintendo não tinha forte influência, e um desses mercados ainda era o pouco visado Brasil. Com a distribuição e marketing certeiro da Tec Toy, o console consegui um ótimo desempenho no mercado nacional, abrindo as portas para os futuros consoles da gigante japonesa.


“O lançamento Asiático”

O Master System não foi a primeira investida da SEGA no mundos dos consoles, antes do Master System a gigante japonesa já havia amargurado fracassos com os consoles SG-1000 (Sega Game 1000) e o sucessor SG-1000 II, mesmo com todo p prestígio que a empresa possuía no mundo dos árcade japoneses, não tinha sido suficiente para garantir o sucesso dos primogênitos. A terceira empreitada da empresa apresentava um console mais sofisticado, mas mesmo assim a vida não seria fácil.


Infelizmente para o SegaMark lll as coisas não seriam fáceis, pois seu inimigo o então Famicon já tinha total domínio do mercado e gozava de um prestígio incontestável, e para o guerreiro da SEGA restava apenas lutar e torcer para que as coisas fossem menos pior possível.
É Par piorar naquela época a Nintendo, devido ao seu grande sucesso havia monopolizado o mercado com a política de que qualquer empresa que quisesse produzir jogos para o Famicon, não poderiam produzir para qualquer outra empresa, caso contrário o contrato era encerrado. Como o Famicom estava no domínio completo do mercado asiático ninguém se aventuraria a entrar em conflito com a Nintendo.
Isso deixava o console da SEGA limitado aos games que ela própria viria a produzir e alguma empresa que por ventura vinhe-se a fechar com a SEGA e ter a porta fechada na Nintendo.
Com tudo isso em mente a SEGA chegaria ao mercado na data de 20/10/1985, dois anos após o Nintendinho. O console tinha design assinado por Hydeky Sato a um preço de ¥15.000, o que seria cerca de $240,00. O Sega Mark lll aceitava cartuchos de até 1 Mega it ou um cartão chamado de Sega Game Card com limite de 256 Kbits, também podia ter seus jogos gravados na memória (Podia ser usado quando não havia jogos conectados ao console). O console também vinha com retrocompatibilidade com o Sega Mark 1000 o que ajudou a alavancar o console no início.


No primeiro ano o console vendeu até bem chegando a marca de 1 milhão de consoles vendidos, mas esse bom retrospecto não iria muito longe e as coisas ficariam difíceis... muito difíceis.
Após dois anos de luta no mercado o Sega Mark III ganhou uma remodelagem e alguns recursos novos para continuar na luta contra o líder soberano do mercado de games. A nova versão era igual a versão ocidental e vinha com o nome de Master System e já tinha as cores e padrão de tamanho americano.


Também foi adicionado um chip de som chamado FM que melhorava a qualidade dos sons nos jogos. Também dou acrescentado os famosos óculos 3D, que foi o maior diferencial para seu concorrente, mas mesmo com todo esse apelo não foi possível para o então Master System conseguir abalar o reinado do Famicon. Com a disputa no mercado asiático já definida com larga vantagem para a concorrência, cabe ao Master System tentar uma nova empreitada no mercado ocidental.

''LANÇAMENTO AMERICANO''

Após um ano de lutas e conseguindo apenas derrotas no mercado asiático, a SEGA é seus executivos definem sua entrada no mercado Americano. O NES também nesse mercado gozava de um enorme prestígio e novamente não seria fácil para o Master System demarcar território.


A SEGA tinha a esperança de conseguir algum sucesso no mercado Norte Americano, mesmo com o Nes da Nintendo tendo chegado quase uma ano antes, e já ter se consolidado no mercado, a principio qualquer pessoa veria isso como uma missão quase que impossível devido ao fracasso que a Sega e seu console haviam conseguido em casa, mas por incrível que pareça hoje, a missão acabou que sendo parcialmente cumprida.
O console Americano e também Brasileiro era de imediato mais bonito, e passava uma imagem bem mais moderna que seu antecessor, o que por si só já chamava a atenção. O console vinha com uma trava de região, impedindo o uso de jogos do modelo Asiático, essa trava foi imposta nos pino do cartucho, que impediam a sua conexão com o console.


O controle não sofreu alteração e continuou embananado assim como no mercado japonês, bem que poderiam ter re-estilizado os botões de pause e select, mas isso não aconteceu em nenhum mercado em que a primeira versão do Master System foi lançado, vindo a ser corrigido apenas nas outras versões melhoradas do console, como no Master System III Compact da Tec Toy.
O primeiro modelo do console a ver a luz do dia trouxe na memória o game ASstro Warrior, um jogo de nave que pode ser jogado por duas pessoas, sendo uma de cada vez, guiando sua "navinha" pelo espaço com o objetivo de sobreviver até o final da fase para encontrar um boss e dar prosseguimento a fase posterior.
Os outros consoles a serem fabricados viria com outros games que seria Hang On e Safari Hun, esses em um cartucho que trazia os dois games ou também em sua memória como na primeira versão do console. Também existe a versão que traz o game Hang On junto com o game Snail Maze, esse último vinha como um game secreto, que era acessado ao ligar o Master System III com o analógico superior acionado mais os botões 1 e 2.
A Caixa do console também trazia mais um controle adicional, ale da pistola Light Phaser, sendo assim quem comprava o Master System tinha uma experiencia completa para jogar, sendo necessário apenas plugar o console na tomada e começar a jogar.



A Sega usou um método diferente, sendo assim ela deixou a cargo da Tonka, a distribuição e todo trabalho de propaganda do Master System nos Estados Unidos. A Tonka era uma empresa fabricante de brinquedos que não tinha qualquer familiaridade com consoles Como podemos imagina, as coisas não foram como esperadas e a parceria não foi frutífera, com poucos lançamentos e licenciamentos, tudo culminou em baixíssimas vendas.



Para piorar todo o cenário, a Nintendo havia implantado seu método de exclusividade de parceria, que consistia em que toda a empresa que trabalhasse com a Nintendo, não poderia exercer qualquer outra atividade com outras empresas do setor, ou seja para trabalhar com a Nintendo e seu consagrado Nintendinho, as empresas tinham de se sujeitar a um regime total de exclusividade.



Com isso, quase todas as empresas abriram mão de produzir qualquer coisa para o 8-bits da Sega com medo de perder a parceria com a toda poderosa Nintendo. Com isso sobrou para a SEGA o trabalho de produzir seus próprios jogos, e nesse momento, também arcar com todo trabalho de distribuição e propaganda, já que devido as trapalhadas da Tonka, o acordo acabou por não perdurar. Algumas empresas ainda tentaram produzir algo para o Master System, foi o caso a Activision, mas alem do problema com a Nintendo, produzir para o Master System não era certeza de lucro, e sendo assim essas empresas acabaram por pular do barco que já estava fazendo água.



Com todo esse turbilhão de problemas para resolver, o alto escalão da SEGA resolveu aplicar algumas mudanças no planejamento, e com isso nascia o Master System II, um console mais enxuto e com algum atrativo amais para o consumidor. O Console vinha sem o leitor de cartões e com o jogo mais reconhecido do console na memória, Alex Kidd in Miracle World.




Essa mudança de planos mostrava uma Sega mais agressiva, procurando de alguma maneira se estabelecer no mercado, já que Alex Kidd estava como para Mario na Nintendo (Lembre-se que o porco espinho ainda não tinha aparecido...). Com toda essa agressividade no hardware e uma forte campanha promocional a SEGA conseguiu fazer com que seu console vendesse exatamente igual vendia antes... isso mesmo, nada mudou e as vendas ainda eram péssimas.



Mas como todas as coisas e estados são mutáveis, eis que em 1991 alguma coisa aconteceu e as coisas começaram a mudar para a gigante japonesa. Em julgamento por sua politica protecionista, a Nintendo foi condenada por seu método de monopólio pelas leis antitrust americanas, e com isso o contrato que a Nintendo implicava a seus desenvolvedores foi invalidado. Com isso todas as empresas estavam aptas a trabalhar com a SEGA sem perder a validade do contrato com a Big N.



O problema é que isso demorou demais a acontecer, e no momento em que aconteceu as chances para o Master System já não existiam mais, a SEGA já vinha trabalhando forte no sucessor do aparelho, um novo console de 16-bits que vinha como um rolo compressor.



Sendo assim a vida do Master System na América chegava ao fim, melancólico e quase sem representatividade, vendendo pouco mais de 2 milhões de consoles e não trazendo nenhum risco ao império da Nintendo.




Mas acontecia um fato curioso com a SEGA em um outro continente. Na Europa as coisas eram bem diferentes para o console 8-bits da SEGA.


"Master of Europe"

A Luta do Master System na Europa começou a ser travada em meados do inicio de 1987, chegando desde o inicio com uma campanha forte e incisiva, o que desde o inicio já mostrava que a empresa, naquele continente tinha tomado decisões mais felizes.


A Nintendo ainda não era oficialmente representada em muitos países da Europa, e com conhecimento disso a SEGA viu nessa lacuna uma chance, e passou a distribuir seu console por quase toda a Europa logo no lançamento. Os únicos concorrentes da SEGA em muitos países Europeus eram os Amiga 500 e o Atari ST, que não eram bem consoles.


Com isso a SEGA teve mais oportunidades de colocar o Master System no cento das atenções, o que com certeza era uma oportunidade unica de fazer as coisas acontecerem. Para se ter uma ideia de quanto a SEGA seu console cresceram naquele continente, ao final de 1993 a SEGA tinha emplacado cerca de 6 milhões de Master System no velho continente, os países aonde o Master System mais vendeu foram França e Reino Unido, aonde fora vendidos cerca de 1,5 milhões de consoles em cada um deles.



Detalhe, a Nintendo só passou a ter mais mercado na Europa já no fim da vida do Nes, quando passou a disponibilizar seus produtos de maneira oficial, mas como aconteceu com a Sega nos Estados Unidos, já não havia muito que se fazer, e na verdade a big N estava preparando terreno para o sucessor do seu 8-Bits.



Com todo o sucesso alcançado na Europa, e com o velho continente praticamente sendo um bolsa de ar embaixo de um oceano, a SEGA acabou por cria uma divisão naquele continente, ainda de olho na falta ou pouca representatividade da Nintendo naquele continente. Com isso e todo o mercado favorável, já que naquele continente a Nintendo não havia aplicado sua politica protecionista, e mesmo com o fim desta, não havia resquícios desse monopólio, todas as empresas podiam criar livremente para o console da SEGA.



Empresas como Acclaim, Domak, Virgin e muitas outras produziram bons jogos para o Master System, e foram de suma importância para a SEGA, pois através dessas empresas a SEGA conseguia lançar esses jogos em outros países fora dos estados Unidos, como por exemplo no Brasil, alias o Brasil foi outro berço de ouro para o Master System, fazendo um grande sucesso e sendo vendido até hoje,






''Master System Brasil''

O Master System desembarcou nas terras tupiniquins em 4 de setembro de 1990, sendo assim nesse ano o console faz 29 anos, e por incrível que possa parecer, o console ainda hoje tem mercado no Brasil e é lembrado com muita alegria por boa parte dos jogadores que em algum momento de sua vida gamer tiveram o console.


O console foi um sucesso absoluto chegando a marca de mais de 2 milhões de consoles vendidos, contando com todas suas versões, e alcançou e com isso o Brasil foi aonde o console mais vendeu no mundo, consagrando a SEGA no Brasil, e isso faria com que sempre, a empresa estivesse presente no nosso pais com seus consoles.



O Master System chegou ao brasil através da Tec Toy, que diferente do que aconteceu em outros países, criou uma campanha de marketing matadora fazendo com o já quase esquecido Atari 2600 e o aclamado Nes ficassem em segundos planos para que queria comprar um console.




Com o console se tornando um grade sucesso no mercado nacional, a Tec Toy começou a criar conteúdo próprio para o console, e isso novamente se mostrou uma jogada certeira, e novamente fez com que o console vende-se muito bem, e além disso alavancou o mercado de criação de games no Brasil.



Usando como base alguns games de sucesso do Master System como Wonder Boy e Teddy Land, a Tectoy firmou parceria com o cartunista Mauricio de Souza e criou clássicos como Monica no Castelo do Dragão e Geraldinho. Esses jogos até nos dias já no lançamento foram bem avaliados pela mídia especializada na época, e fez com que o Master System tomasse de assalto os lares brasileiros.



Não podemos deixar de lembrar o grande trabalho que a Tec Toy fez junto ao game Phantasy Star, que foi totalmente adaptado para o mercado nacional. Mesmo sendo um gênero que não era o principal no consumo dos gamers Brasileiros, o gane foi muito bem aceito, e para muitos especialistas foi o game que tornou o gênero RPG conhecido entre os gamers, fazendo os consumidores se interessarem mais por games de RPG.




Em 1989 o Master System começou a ser lentamente descontinuado para deixar o palco para um tal de Mega Drive. Em 1989 o primeiro mercado em que o console deixaria de ser fabricado era o Japonês, seguido por EUA e EU em 1991 e mais tarde em 1996, respectivamente. No Brasil antes de ser descontinuado, o console teve muitas versões lançadas, e algumas em especial ainda são muito procuradas por colecionadores e por apaixonados pela plataforma, uma dessas versões é o Master System Super Compact, que tinha como atrativo a possibilidade de ser jogado em uma TV sem a nessecidade de cabos.



No mercado Brasileiro o console seguiu firme durante os anos, e a Tec Toy fez de tudo para dar sobre folego ao console, e nessa luta o Master System sobreviveu até 2003, quando foi descontinuado a versão com slot de cartuchos, uma marca histórica para o pequeno notável da SEGA.



Ainda hoje o console é fabricado, mas resta pouca coisa do modelo original, já que em sua maioria, não ha suporte para os acessórios que foram lançados ao longo do tempo, além de o console ter um hardware menos robusto, tendo em mente uma produção mais econômica e voltada para um publico iniciante e com poucas exigências.


''Acessórios Versões e Curiosidades''

Como um console lançado mundialmente, o Master System teve muitas versões lançadas, algumas com nomes que a gente nunca imaginaria ser o console, caso tivéssemos só o nome como referencia. nesse caso temos o Gam Boy e Alladin Boy. Nomes que o console ganhou na Coreia do Sul, aonde por questões legais, a Sega subsidiou a montagem e lançamento do console a Samsung.


O Console teve, assim como no Brasil, inúmeras versões lançadas em outros países, e isso aconteceu muito no final da vida do console, quando em prol de um custo de produção mais barato, as empresas começavam a retirar peculiaridades do console, culminando finalmente com a retirada de seu slot de cartucho, barateando e muito sua produção.



Abaixo vamos conhecer algumas versões do console ao redor do mundo, tenho certeza que muitas das versões que você vão var agora, vocês imaginam que existiam.



Como vocês viram acima, o console enquanto vivo teve uma vasta gama de versões, e todas elas como bons recursos para a época, isso infelizmente acabou quando as empresas começaram a lançar os modelos sem slot de cartucho, quando os consoles 8Bits já não tinham como concorrer com os aparelhos mais modernos.



O Master System também foi um console com muitos acessórios, alguns dele eram revolucionários para a época, com ideias que ainda hoje aplicamos de alguma maneira a forma atual de se jogar. Um exemplo claro disso era seu cartão de memória, recurso esse que tornava o game bem mais atrativo financeiramente, além claro da sua pistola...



Vamos abaixo destrinchar alguns desses periféricos.


Controle Sport



Cartão de Memória


Controle Arcade



Light Phaser



Controle Asa



Módulo para Melhora de Som


''Jogos''

O Master System tem um catalogo imenso de bons jogos, e eu como apreciador e jogador da plataforma posso e vou recomendar alguns jogos que foram o ápice do console, e algumas pérolas esquecidas do console. Pra você que não conhece muito bem o console, começar com esses jogos pode fazer toda a diferença ente você se apaixonar pelo console e deixar ele no esquecimento.


Phantasy Star


Phantasy Star sempre foi o carro chefe em termo de RPG da SEGA, e nesse caso se tornou um jogo ainda mais importante para nós brasileiros, pois por ter sido totalmente localizado para o português, o game praticamente introduziu o gênero RPG em nosso pais.

Além desse detalhe, o game também tinha uma imensa qualidade, algo que poucos games conseguiriam atingir ao longo de toda a geração 8 bits, se tornando um clássico absoluto no Master System, e posteriormente nos outros consoles da SEGA.


Golden Axe




Outro grande game da SEGA que deu as caras no Master System, e também ficou conhecido como um dos grandes games do console. O jogo sofreu algumas mudanças para que pudesse se encaixar no sistema 8 bits, mas nem de longe essas mudanças afetaram de modo negativo o game.

O jogo é bem divertido e consegue capturar toda a energia que foi criada para os arcades e para o Mega drive, é um clássico da SEGA que deve ser jogado também no Master System.




Double Dragon






Double Dragon foi o grande expoente dos jogos chamados de Beat n' Up, mesmo sendo amado por uns e odiado por outros, o game é uma referencia no console 8 bits da SEGA. O game também foi lançado para o NES, mas a versão para Master System tinha um grande diferencial em comparação ao concorrente, podia se jogado por duas pessoas simultaneamente!

O game é a versão mais próxima do árcade que você^poderia jogar na época, e tinha grandes evoluções diante da versão do rival, que iam desde maior paleta de cores, até o numero de inimigos na tela, sempre tendo superioridades na verão de Master System.



Forgotten Worlds


Eis aqui um grande clássico dos árcades dos anos 80 que teve uma conversão muito boa para Master System. O game foi lançado em 1988 para os árcades pela Capcom, em 1991 foi feita uma ótima conversão pela SEGA e tornou o game inesquecível para que colocou as mãos nele.

O game tem muitas opções de armas e itens que ajudam você a vencer todas as fases, essas armas e itens podem ser compradas através de uma loja durante toda a sua jornada. O jogo tem uma ótima jogabilidade e flui muito bem, mesmo com todas as limitações do console. Esta fielmente próximo árcade.


Castle of Iluusion



Um game que não precisa de apresentação, mesmo que você nunca tenha tido um Master System, é difícil de não conhecer esse que junto a versão de Mega Drive, é um dos melhores jogos em suas respectivas plataformas.

O game tem gráficos que levam o master System a um nível de qualidade inesperado, a animação do conhecido ratinho é ótima e mostra todo o poder do 8 bits da SEGA. Obrigatório para que gosta de jogos com qualidade independentemente de gráficos e fabricantes.

''Considerações Finais''

Bom, e é isso ai pessoal, essa foi uma curta e breve parte da historia desse fantástico console que fez parte da minha vida e da de muitos gamers até hoje, espero que vocês tenham gostado e que esse texto corrobore as lembranças de que teve o console, e que incite novos aventureiros desse belo e único console.



Até a próxima.